segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Imperialismo e neocolonialismo

 

I)Introdução
  • Resultado da 2ª Revolução Industrial, da evolução do capitalismo liberal ou concorrencial para monopolista, da fusão dos capitais bancário (financeiro) e industrial, o imperialismo está associado com o processo de exportação de capitais - ferrovias, portos, comunicações, etc.
  • Também vale destacar o chamado "fardo do homem branco", que segundo Kippling impunha aos ocidentais uma missão civilizadora aos povos "primitivos", "selvagens" ou "bárbaros" na periferia do mundo desenvolvido, cristão, capitalista e industrializado.
  • Num primeiro estágio ocorreu a divisão e monopolização do mercado interno dos países centrais mediante a criação de cartéis e trustes.  Num segundo estágio, a necessidade de ampliar os mercados consumidores e a saturação dos mercados é contornada pela aquisição de colônias - o colonialismo ou neocolonialismo.
II)Desenvolvimento
  • Novos países vão emergindo na corrida colonial do final do XIX/início do XX: EUA, Japão, Alemanha, Itália e Bélgica.  Estes se juntaram à Inglaterra e França e intensificaram, por exemplo, a partilha do território africano.
  • Termos associados: break up da China, Revolução Meiji no Japão e Imperialismo Informal para os EUA.
  • A China foi aberta por meio das guerras do ópio e os Tratados Desiguais, sendo seu domínio compartilhado pelas grandes potências europeias, o Japão e os EUA.  Formalmente era um país independente mas, de forma escancarada, dominado pela então conhecida Diplomacia das Canhoneiras.
  • O Japão foi forçado a abandonar seu isolamento quando os Estados Unidos enviaram a chamada  "Esquadra Negra" para exigir concessões de acesso.  Reconhecendo sua inferioridade, o regime japonês foi forçado a se reestruturar visando a modernização de suas estruturas.  Este processo foi a chamada Revolução Meiji ou modernização.
  • Na sua esfera de influência mais imediata, Américas central e Caribe, os Estados Unidos implementaram políticas de intimidação militar e domínio econômico.  Era a época do Big Stick ou Grande Porrete que correspondia a uma continuidade do Destino Manifesto (Marcha para o Oeste) e que conferia às intervenções americanas um caráter de "missão civilizadora". 
III)Conclusão
          Os alunos deverão responder a questões relacionadas com:
  1. O conceito de IMPERIALISMO e sua distinção em relação ao NEOCOLONIALISMO;
  2. Entender a diferença entre o colonialismo da época moderna e o contemporâneo; 
  3. Porque a corrida imperialista está relacionada com a 1ª Guerra Mundial.

O Big Stick de Roosevelt 




Ingleses humilhando nativos africanos



Combate entre tropas inglesas e nativos

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A missão civilizadora dos belgas no Congo de Leopoldo II
 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A origem dos títulos de nobreza

Com alguma frequencia os alunos me perguntam sobre a hierarquia de nobres e este texto é bastante sintético e esclarecedor.

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Essa hierarquia apareceu no século 5, em diferentes regiões da Europa, depois que o Império Romano caiu e o continente foi dividido em pequenos reinos. Cada um deles era regido por uma dinastia, que contava com a nobreza para conquistar novas terras e manter em segurança as que já estavam sob seu domínio. No século 9, os títulos eram passados de pai para filho. Já os nobres brasileiros, no século 19, precisavam comprar a honraria do governo, mas o prestígio declinou com a proclamação da República, em 1889.
CADA UM NO SEU QUADRADO
Conheça a função e a hierarquia dos nobres da Idade Média.
DUQUE
O mais poderoso depois do rei. Era nomeado entre comandantes militares, filhos ou parentes do rei. Recebia as maiores porções de terra para administrar. Os primeiros duques surgiram no Império Romano, onde generais eram chamados de dux ("aquele que conduz", em latim).
MARQUÊS
Homem da alta confiança do rei, a quem eram cedidos territórios fronteiriços ou mal pacificados. Sobre essas porções de terra, chamadas marquesados, ele tinha poder civil e militar. O título vem de um dialeto medieval francês, que nomeava os nobres como "governadores de marcas".
CONDE
Assessor, conselheiro ou oficial do palácio que auxiliava o rei em assuntos cotidianos variados. Recebia condados, porções de terra menores que os marquesados. O título vem da Roma antiga, onde a palavra latina comes ("aquele que acompanha") se referia àqueles que moravam com o imperador.
VISCONDE
Responsável por substituir o conde e assumir as funções de assessor do rei na ausência do titular. Recebia territórios pequenos, do tamanho de vilas. Vem do latim vicecomes, ou seja, "vice-conde".
BARÃO
Súdito fiel do rei, em geral homem rico, que prometia lealdade e serviços em troca de pequenas fazendas ou sítios, que seriam herdados por seus descendentes. A palavra, de origem germânica, quer dizer "homem livre".
Curiosidade: No Reino Unido, os títulos ainda têm alguma relevância. O príncipe William e Kate Middleton são duque e duquesa de Cambridge

CONSULTORIA: Wilton Carlos Lima da Silva, coordenador e professor de História da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Assis.
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