domingo, 22 de março de 2020

Reflexões sobre a pandemia. da professora Stela.

Texto do Prof. Jeffersoin Julio

Bom dia! 

O coronavírus trouxe a percepção para as pessoas do que *nós professores* tentamos mostrar todos os dias aos nossos alunos.
Hoje estamos vendo a necessidade de aprender função exponencial em *matemática*, de interpretação de gráficos. 
Olha a importância da *geografia* para compreender a expansão do vírus pelos continentes, as características climáticas de cada região, a pirâmide demográfica e como isso interfere no número de óbitos.
Olha a necessidade de se compreender a *química*, a gradação do álcool, como agem e quais substâncias são realmente antissépticas e  protegem de contaminação, como agem os medicamentos que estão sendo testados.
Veja como a *história* é necessária, trazendo informações de outras pandemias do passado e como a população sofreu e enfrentou os problemas, a importância da política e dos governos nesses momentos como a economia reage a um vírus!!
Vejam a importância de *educação física*, pessoas tendo q se exercitar por conta própria no isolamento.
As matérias de *linguagens*, como são úteis na interpretação das informações que recebemos!!
Vejam como a *arte e a filosofia* nos ajudam a enfrentar esse momento difícil de isolamento e incertezas!!
Olha como é importante estudar *biologia* e entender o que é um vírus, como ele entra na célula se reproduz e sofre mutações, quais as vias de contaminação, quais efeitos ocorrem no organismo, como melhorar seu sistema imunológico, como se produz, como funciona e como é importante a vacinação!

Vejam como a ciência e a pesquisa é fundamental para toda a humanidade!!

Será que depois dessa crise, ainda teremos que responder para os alunos a pergunta: *”pra que serve estudar isso”?* 🤔

Professor Jairo - Livro para colorir do Romero Brito



Você pode fazer o download deste arquivo clicando 
 

Pode imprimir ou colorir e colocar no caderno!

sexta-feira, 20 de março de 2020

Revisão para o 1º Ano - Cruzada (completo e dublado)

Este link de acesso leva você ao filme Cruzada, que vimos recentemente estudando em sala e é um aspecto importante para entender o período medieval e já o início do porcesso de transição para uma outra sociedade.
Aproveite!!!


https://youtu.be/iH4mc3uovHo

Revisão para o 2º Ano - Revolução Francesa

Revolução Francesa - a Época da Convenção.



A Convenção Nacional (1792-95)



A primeira atitude da Convenção foi abolir a monarquia e proclamar a República. Tentava-se instaurar um novo tempo marcado pelos princípios de igualdade, fraternidade e liberdade. Para tanto se formulou, inclusive, um novo calendário, com a finalidade de marcar uma nova era. 



Nesse momento de grande agitação política havia três grandes grupos políticos em cena:



Girondinos – representavam à burguesia comercial e industrial. Eram contra a participação popular na revolução, uma vez que essa participação poderia significar alterações em relação à propriedade privada (se sentaram do lado direito da Convenção, dando origem à ideia da “direita” ligada ao conservadorismo).


Jacobinos – representavam a pequena burguesia e as camadas populares e desejavam aprofundar a revolução (se posicionaram do lado esquerdo, originando uma concepção de radicalismo para a “esquerda”).
Grupo da Planície – composto por grandes banqueiros agiam de acordo com os seus interesses imediatos, ora apoiando os girondinos ora apoiando os jacobinos (se posicionaram no “centro” durante a Convenção). 
Mais tarde os revolucionários franceses descobririam o cofre da família real, documentos e a troca de correspondência entre Maria Antonieta e monarquias europeias, fornecendo subsídios para a acusação dos monarcas. Em 1793 a Convenção declara o rei Luiz XVI culpado de traição, condenando-o a morte, o que acontece na guilhotina, em plena praça pública. Pouco depois seria a vez de Maria Antonieta passar igualmente pela lamina da “navalha nacional”. Como seria de se esperar, a execução do monarca francês gera muitas reações, principalmente de países estrangeiros.
Em 2 de julho de 1793 os jacobinos, com o apoio da guarda nacional cercam a Convenção Nacional, tiram os girondinos do poder e se declaram em estado insurrecional, é o inicio da Convenção Montanhesa e da radicalização da revolução, o terror efetivamente entre em cena. Criam-se órgãos especiais para defender a revolução: 
Comitê de Salvação Pública (que efetivamente exercia o poder, composto por nove membros). 
O Comitê de Segurança Geral (espécie de polícia política). 

O Tribunal Revolucionário (responsável investigação e julgamento sumário dos suspeitos). Criado pelo girondino Danton será amplamente utilizado pelo jacobino Robespierre (chamado de o “incorruptível”) como instrumento para caçar e punir qualquer suspeito de ser contrarrevolucionário. 
Começa a período de terror da revolução, um período de radicalização, onde os jacobinos iriam perseguir e guilhotinar milhares de pessoas, inclusive, seus antigos líderes. Calcula-se que em menos de um ano sob o comando de Robespierre foram mandados para a guilhotina milhares de pessoas, inclusive, o próprio Danton (4 meses após ele ter criado o mesmo Tribunal Revolucionário).
Principais medidas do governo Jacobino:
  • Aboliu a escravidão nas colônias; 
  • Ensino público e gratuito; 
  • Confisco das propriedades da nobreza emigrada; 
  • Reforma agrária; 
  • Criação de um novo exército, com ampla participação popular; 
  • Direito a insurreição popular. 
Contudo, o terror levado a cabo pelos jacobinos, aliado a execução de figuras populares como Danton fez com que perdessem o apoio dos deputados e dos sans-culottes, abrindo espaço para a alta burguesia tomasse o poder instaurando um governo de caráter moderado: o Diretório.
Na imagem um sans-culottes assiste a execução do rei Luis XVI. Descansando o pé na cabeça de um clérigo o revolucionário toca violino em uma cena aterradora. Próximo à plataforma outros revolucionários assistem a cena (repare nos gorros) e ao fundo uma Igreja arde em chamas.
Nessa imagem, os revolucionários são tratados pela imprensa inglesa de forma animalesca. De fato, no momento em que líderes da revolução não condenaram a morte brutal dos guardas que tinham a função de proteger a Bastilha, abria-se uma porta para o terror e a máquina certeira da guilhotina fazer suas milhares de vítimas.

Revisão para o 3º Ano - FOCA NO ENEM!

1ª Guerra Mundial - da Guerra Total ao Tratado de Versalhes!


Aos poucos a Tríplice Aliança começou a fraquejar, com a rendição da Turquia e do Império Austro-húngaro. No final ano de 1918 os alemães ainda tentariam suplantar as forças aliadas. Não conseguiram; seu poderio militar tinha se exaurido. Pressionado externamente e convulsionado internamente (com a pressão dos socialistas alemães) em 9 de novembro o kaiser Guilherme II renuncia e foge para a Holanda.
Era o fim da guerra, mas não das rivalidades. Em novembro de 1918 é assinado um acordo que coloca fim no conflito, contudo, a pólvora continuava espalhada por toda a Europa, e o estopim seria novamente acionado décadas mais tarde. O balanço trágico da Grande Guerra: oito milhões de soldados e 6,5 milhões de civis mortos e pelo menos 20 milhões de feridos. 
Mas como explicar a extensão dos conflitos e tamanha carnificina? A Grande Guerra foi marcada pelo princípio da vitória total, ou seja, o confronto entre as nações imperialistas era permeado pela pretensão a um status global único. As ideias de superioridade levavam as potências a travarem os conflitos até o esgotamento do inimigo.
Contudo, se a guerra foi total, a paz não. O sonho de uma paz onde não houvessem vencidos e vencedores cedeu lugar à imposição de uma paz altamente punitiva. Por meio do Tratado de Versalhes a Alemanha:
  • Teve seu exército restrito a 100 mil homens, além de ser proibida de manter marinha de guerra, tanques, aviões ou artilharia pesada.
  • Foi obrigada a devolver a Alsácia-Lorena a França.
  • Foi obrigada a se comprometer com reparações infinitas em relação aos vencedores.
  • Teve suas colônias tomadas, além do retalhamento de seu território, sendo que parte dele foi cedida à Polônia, inclusive uma saída para o mar, o separava a Alemanha da Prússia Oriental (o chamado “corredor polonês”).
Enfim, se a paz tinha alguma chance, ela efetivamente acabou sendo recusada pelas potências vitoriosas no momento em que optaram em não reintegrarem os vencidos. O Tratado de Versalhes, ou “ditado de Versalhes”, é responsável direto pelo nascimento de um extremo ressentimento e desejo de revanchismo na população alemã. A Primeira Guerra deixava abertas suas chagas, e elas não cicatrizariam.
Entre as principais conseqüências da Primeira Guerra Mundial podemos destacar:
  • O descrédito dos ideais liberais e democráticos.
  • Ascensão das paixões dos sentimentos e ressentimentos nacionalistas.
  • Declínio da hegemonia européia e ascensão dos EUA.
  • Modificação no equilíbrio europeu, com o fim do Império Austro-Húngaro e o respectivo surgimento da Áustria da Hungria, da Tchecoslováquia e da Polônia; do Império Otomano que se limitou a região da Turquia, sendo que a Síria passou a ser controlada pela França e a Palestina e o Iraque pelos ingleses. Além disso, e temporariamente com o escamotear da Alemanha e Rússia.
  • Modificação nas territorialidades, principalmente no continente europeu.

  • Criação da Liga das Nações e simultaneamente o início de uma política isolacionista nos EUA.


A cartoon faz referência às pesadas indenizações que foram imputadas a Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial, considerada a única responsável pelo conflito.



Na cartoon acima, retrata-se a Alemanha pós Tratado de Versalhes. As penalidades que Alemanha recebeu e a não reintegração do país no rol das potências importantes na plano europeu abriu espaço para a disseminação do sentimento do revanchismo que vai levar Hitler ao poder durante a década de 1930.
https://imagohistoria.blogspot.com/2010/10/primeira-guerra-mundial-guerra-total-e.html