quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Turmas M1 01 e 02 - O Holocausto

Pessoal, essa semana fecharemos o conteúdo da primeira parte do livro tratando de um tema pesado.  O mesmo é um aspecto inseparável do estudo sobre fascismos - nazismo em particular - e da 2ª Guerra mundial.
Desde antes de sua ascenção ao poder Hitler deixou claro o antissemitismo como um elemento central do nazismo.
Após a subida dos nacional-socialistas ao poder, em janeiro de 1933, inúmeras foram as medidas destinadas a segregar, aterrorizar e exterminar os judeus.
Vieram as leis raciais, a proibição de uniões entre arianos e judeus, o uso da braçadeira com a estrela de Davi, a proibição de exercício de diversas profissões (medicina, direito, magistério etc), boicotes a lojas de judeus, proibição de judeus comprarem em lojas de arianos, impedimento das calçadas e bancos de parques para judeus.....
O regime nazista também iniciou um programa de eutanásia involuntária que matou milhares de internos nestas instituições, e já antevendo o que viria, fizeram-se as primeiras experiências com câmaras de gás e incineração de corpos.  Outrossim, também se implementou um programa de eugenia, destinado a limpar o sangue ariano da contaminação de "inferiores" ou portadores de genes defeituosos: esterilização em massa de "inadequados".
Espancamentos, proibições das mais diversas - o que tornava mais simples cair em infrações e sofrer castigos - tornaram-se frequentes.  O episódio conhecido como a Noite dos Cristais, novembro de 1938,  é um dos exemplos da situação na Alemanha de então.
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Com o início da guerra o extermínio se intensificou e o sistemas de campos (de trabalho escravo, concentração e extermínio) foi sendo expandido para dar conta de populações de judeus, ciganos, eslavos, etc, que íam caindo em mãos alemãs.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto
Nos campos de extermínio, trabalho extenuante, espancamentos, fome, intermináveis marchas e chamadas sob sol, chuva ou frio somavam-se a fuzilamentos, execuções e torturas.  E como tais métodos foram considerados insuficientes, vieram as câmaras de gás disfarçadas em banheiros e os fornos crematórios para eliminar provas e falta de espaço para os corpos.
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Auschwitz, na Polônia,  chegou a matar 1.300.000 pessoas até sua ocupação por forças soviéticas.
Segregação, deportações em massa em condições desumanas, exploração desmedida e assassinatos em larga escala fizeram parte da chamada Solução Final.
Esta foi a expressão para ocultar o Holocausto, um genocídio em escala continental que exterminou cerca de 6 milhões de judeus além de outras vítimas:
Vítimas Mortos
Eslavos 12,5 milhões
Judeus 5,9 milhões
Prisioneiros de
guerra soviéticos
2–3 milhões
Poloneses 1,8–2 milhões
Ciganos 220.000–1,5 milhão
Deficientes 200.000–250.000
Maçons 80.000–200.000
Eslovenos 20.000–25.000
Homossexuais 5.000–15.000
Testemunhas
de Jeová
2.500–5.000

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